quarta-feira, 29 de setembro de 2010

fim do começo!

Disse que minhas palavras fraquejam de encanto e que já não levam meu toque, meu cheiro, meu riso, meu pranto. Disse que minhas palavras não vencem mais nossa essa distância que se impôs entre nós, por minha causa, e então minha flor do cerrado vivendo em solidão já não se aguenta, esse tempo não passa, arrasador de nosso amor. Disse-me que tão pouco carregam nossas lembranças, que não mais representam o intenso e torrencial encontro de todo o meu desejo com tudo o que eu desejo; disse que já não te desejo!
Pois diga sem falar por mim quando fala que não te desejo, quando a verdade é que não me sai da cabeça um só instante, e assim faço destas mais palavras de um eterno amante!
Sabe que fora desde o nosso sempre minha inspiração profunda, meu abismo e minha loucura de amor, meu bem querer cantado, dançando, juntos, perto ou longe, sempre de todo dia, ou quase nunca de alguma hora, meu sonho, meu paraíso que esteve aqui e ali e acolá, minha vontade de me "aquetá". Meu coração do abraço colado, o auge do meu próprio eu em você e em mim, pra você, por você. Te amo porque vou te amar loucamente para todo o sempre.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

?Convite para o amor?

Como ter coragem de ir lá e quebrar o silêncio torrido que a afasta de mim? como acreditar ser possível que ela algum dia tenha despistado-se de sua vida e repousado qualquer tanto de sua atenção em mim, como acreditar que um dia eu pude ter chamado a sua atenção, e que ela nao me desconheça e não tenha medo de mim, e nao se afaste como se afastaria de qualquer um, como fazê-la acreditar em tudo de mim, depois que não reine mais o silencio, sobre o quão especial é aquilo que sinto, é passatempo, contra-tempo, alimento, fomento, tudo que quero, todo meu alento? 
Como dizer-lhe versos novos que não clamem tão alto minha paixão a ponto de assustá-la mas que sejam responsáveis por me tirar do anonimato, tirar-lhe o sossego e marcá-la com pelo menos um pouco desse amor tão grande? Quais palavras, quanto tempo? Como abordá-la, qual o argumento? não é qualquer coisa, puro sentimento, realidade pura, de todo momento, alvorada pra mim!
Como usar as palavras que levem esse misto de amor e de paixão, da paixão e do desejo de agora, pra agora, pra logo-logo, do ímpeto da carne, do despir, lambuzar, do amor de agora-depois, pra sempre, dona dos meus sonhos, dos meus eus todos que se fazem em mim, que se refazem nela? Do amor piegas, do amor moderno, de flores e loucuras, cartas e torpedos, presenças e ausências, confissões, realizações?
Como contar pra ela que eu sonhei isso tudo sozinho, e sem que ela deixasse fiz dela meu motivo de viver, minha motivação da manha, inspiração da tarde, saudade da noite, das noites em claro, de minha saudade? 
Como dizer pra ela que senti saudade esse tempo todo de algo que eu nunca tive e que não tive coragem de correr atrás, como fazer essa amor parco de relação, colorido de sonhos se torne o abrigo da relação mais sincera e mais real, florido de boas estórias e belos projeto? 
Será que meu coração nao se engana, de confiar às aparências todos os seus motivos? Será que o amor não surge com o tempo, com o conhecimento, com a superação das diferenças, depois que acaba a paixão torrente que mascara os defeitos e as incongruências ou que as fazem dignas de admiração? Será que o amor não é mesmo o próprio apego as lembranças mais gostosas e mais bonitas que acabam por constituir aquilo que importa no agora?
Ou será que meu coração nao pode estar enganado, mesmo desse jeito atordoado, com o dobro do tamanho, vivendo inchado? Será que ele acertou em cheio e isso que eu sinto é o meu corpo querendo tirar a prova real do suspiro, do toque, do gosto, do cheiro, do riso. 
Ser´que corpo e alma conspiram contra a minha razão controlada, minha polidez timida, meu medo que me bloqueia, será que meu eu que fala é vitima do meu eu que quer falar por mim, e que a gente aprende a controlar com o tempo e com vida.
Com o tempo a gente parece que aprende a controlar o coração, mas de uma maneira negativa. Aprendemos que existem os lugares para o amor, não pode no colégio, não pode no banquinho, não pode hora nenhuma, "fiquem longe um do outro", "senta do outro lado, menininho", "deixa sua coleguinha quieta, colégio não é lugar pra isso, você está muito apressadinho", mais tarde, só se for um amor quieto, calado, distante, depois não pode no trabalho, não pode o tempo todo, não pode qualquer hora. E assim a gente acaba se perguntando se pode? que horas pode então? pra todo mundo? como quebrar o silencio, a distancia?
Como convidar alguem a amar também esquecendo o que não pode e vivendo o que precisa e o que o corpo e a alma pedem?
Como pode ter surgido algo assim em mim, e eu nessa sozinho? algo que eu nem mesmo busquei que me tomou por inteiro! Preciso de um eu corajoso pra lhe tirar apenas uma frase, a primeira, depois preciso....
Olá, tudo bem! 
Muito bom falar com você, até amanha então!!
Quase jogo minha chance de ser feliz fora, de tanto que pensei antes de tomar uma decisão tão simples, falar um oi, simpático o suficiente pra deixar um sorriso, e causar outro, e profundo na medida do possível para ser único!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Eu falaria pra ela!

Eu falaria para ela, que não sei dançar, que não posso dançar e encantá-la num só momento, mas que junto ao seu corpo o meu corpo já balança e até que dança tamanha a sede e o chamado que me alcança. Falaria que seu corpo, pelo jeito que rebola juntando céu e terra, pelo jeito que modela as curvas daquele pano dono do abraço que eu tanto queria, pelo jeito que o seu cabelo vai e vem, e pelo seu cheiro, eu falaria que trocaria tudo que a noite que embala tem,e que era possível trocar meus dias, meu sol, minha luz, minhas noites, minha lua, meu céu estrelado por um toque de sua graça nesse corpo meu. Que trocaria tudo, mas que aproveitaria a luz ainda mais clara, e os dias que eu não gostaria que passassem, e as noites vividas como os dias se com ela. De tão envolvido pelo gosto de algo que não se tem, pela sensação de algo que não se experimenta, toda aquela graça, todo aquele talento e brilho, centro de minha atenção e de meus mais intensos desejos, minha graça, meu sorriso, swingados em sua dança quente, forte e intensa!! E eu falaria aquilo que só se fala em poesia, qualquer palavra pra ela, qualquer sonho meu que tenha ela, tudo é a própria poesia da vida. Falaria qualquer coisa que já viria em tom de canto, rima, prosa ou verso de encanto, inspirado, falaria, estaria pronto!

sábado, 18 de setembro de 2010

Saí por aí, procurando uma estória!

Então, escrever ao meu bel prazer está sendo muito difícil, tanto que ontem saí por aí à procura de um assunto, engraçado isso, né? Sei lá, no dia-a-dia a gente pouco inventa nossos assunto, talvez não seja assim pra todo mundo, já que cada um vai atuando e montando seu próprio personagem na vida, seu próprio roteiro na medida do possível, indo atrás de suas próprias estórias e de seus próprios meios de contá-la! Daí que eu vi mais uma vez o tanto que os blogs são maneiras legais de conversar e expor nossas idéias, acho que com o tempo posso atingir aqui a mesma coerência da vida real, ou quem sabe a mesma incoerência, e talvez eu não precise me digitalizar pra isso, assim, talvez eu não precise pegar o Conrado que sou aqui fora, no mundo real, e tentar colocá-lo a força aqui dentro, na parte virtual de meu mundo, talvez eu não precise ficar o tempo todo divergindo e refletindo sobre sobre meu eu, and my feelings, colocando essa barreira entre real e virtual, talvez nem mesmo precise cogitar uma "coisa" que na verdade nao faz sentido, sendo que somos todos, matéria e alma, e corpo e mente, e o agora que está aqui ou em qualquer lugar, e o agora que não está aqui e em nenhum lugar porque na verdade está em tudo mesmo!!! Difícil de entender? Como é que eu posso pronunciar estas palavras sem ser o eu de todo dia, mesmo que eu crie meus personagens, talvez mais heróis ou mais vilões que eu, talvez mais amáveis ou odiáveis, sei lá, como eu posso criá-los sem que uma parte deles seja eu mesmo? E se esse é um blog que na verdade é o meu eu em palavras, parafraseando o que eu penso que seja a realidade das coisas, ou a própria e verdadeira mentira, como este pode ser algo que não seja eu? Tive a oportunidade de visitar alguns blogs, e nao é que foi lá mesmo que achei o assunto que eu procurava, me vi opinando sobre esse blog assim como opino nas coisas que circundam meu na confluência das coisas doidas que a gente vai vivendo e aprendendo! Então foi assim, achei que meu assunto daqui é o mesmo do meu mundo mesmo de todo dia, achei que eu deveria parar de pensar em palavras que não possam dizer quem eu sou, não preciso de nomes falsos pra pronunciar as coisas que pra mim são verdade! e achei que não quero parar de transitar nos blogs, eles mesmo vão ser o meu assunto! um beijo, suerte a todos!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Testando o meu jeito de escrever!

Eu adoro escrever, não sei como será essa experiência com o mundo dos blogs, ainda não sei como será digitalizar e compartilhar assim algumas palavras que na maioria das vezes que saem de mim querem falar com muito amor, com muita paixão, com muito entusiasmo. Espero que estas palavras ao tempo que forem aparecendo e que eu as vá deixando fluir digitalizadas possam ser o meu eu mais sincero, o meu eu que se muda todo dia com aqueles que me acompanham e me escutam, e que àqueles que leiam, sintam qualquer graça, sorriso leve, raiva passageira, amor desvairado, paixão gratuita, que sintam quaisquer sentimentos, saudade, sintam mesmo o próprio coração que carregam. Normalmente eu escrevo sempre à alguém, um amigo, um familiar, uma nova paixão, um antigo amor, um novo amor, uma antiga paixão, e pela primeira vez, parece que vou começar a escrever pra mim mesmo, pra quem quiser ler, mas porque eu quero escrever! Nessa primeira postagem eu convivo com o coração repartido, de um lado a ansiedade, podendo até se passar por medo da leitura de outros, os quais eu nem mesmo conheço; e de outro o mesmo entusiasmo de sempre, que carrego comigo aonde quer que eu vá, já que não vejo a hora de encontrar um propósito que justifique novas visitas, um assunto que eu ache que seja meu! Pois bem que eu ache que o assunto nunca será o mesmo, nem mesmo eu serei, então espero também, e isso é a parte de entusiasmo do meu coração, que eu possa ir aprendendo com o tempo mais sobre a vida, sobre a paixão, sobre o amor, que eu possa falar sobre o amor, falando ou não de algo que importa, e que o que importa seja sempre o que me traz a felicidade!